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DEUS ou DEUSA ? Ou ambos ?





O que mudaria para você,
o que mudaria na sua vida, 
o que mudaria nas suas crenças religiosas incubadas, se  "Deus" não fosse Deus (masculino), mas uma "Deusa" (feminino) ?

Já imaginou se isso for verdadeiro ?


Quanto transtorno de mentalidade isso te causaria, não é ?


E você iria correndo buscar nos seus textos sagrados, mostrando autor, capítulo e versículo, a justificativa da 'verdade' que foi sacramentalizada  na sua mente.


Saiba que lá na Pré-História,

há milhares de anos, foram encontradas, pela Arqueologia, em grutas e cavernas, inúmeras estatuetas esculpidas em marfim, de figuras femininas em gestação :  a deusa-mãe. 
Eles adoravam essas representações da vida, da origem da vida, materializada pela imagem feminina.

No Antigo Egito,

na mitologia da cidade de Heliópolis, um dos grandes centros religiosos daquela civilização, o "Sol"  (= Rá  - criador do mundo)  foi  'botado' no espaço pelo "Grande Cacarejador", representado hieroglificamente por uma ave batendo asas, com o bico aberto, como se estivesse cacarejando (anunciando) após ter acabado de botar no espaço o ôvo cósmico (=Sol). 
Em vários textos, esse pássaro também é chamado de "O Grande ELE-ELA"  -  ou seja, um deus masculino e feminino ao mesmo tempo, assexuado.

Há ainda algumas tribos africanas que creem que Deus é uma Deusa.

São sociedades tribais 'matriarcalistas', onde a mulher é a figura central de maior respeito.

O Zohar judáico também fala sobre "a sexualidade feminina" de Deus.





Então, se você tivesse nascido lá na África, numa dessas tribos matriarcalistas, sua mentalidade seria outra, não é mesmo ? 
Suas concepções e crenças, também.

Na sociedade machista, digo 'patriarcalista', a figura masculina sobrepõe-se à feminina, para mostrar sua força, prepotência e domínio sobre tudo e todos.

O homem 'é quem manda e domina, ele tem sempre a razão, o poder de decisão'.
Nestas sociedades, a mulher é apenas o veículo receptor e incubador da vida, transmitida pela masculinidade.
Não obstante ela é, quase sempre, menosprezada, tratada sem respeito, como um ser  'inferior', sujeita, submissa, dependente e obediente aos desejos e vontade procriadora 'do homem'.
Um objeto de prazer.






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