A imagem de
Nossa Senhora da Conceição Aparecida
Em 1717,
na segunda quinzena de outubro,
D.Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, "Conde de Assumar", Governador da "Capitania de São Paulo e Minas de Ouro", passou por Guaratinguetá, em sua viagem a Vila Rica.
A Câmara da vila desejosa de bem receber e oferecer ao governante um almoço, incumbiu os pescadores DOMINGOS GARCIA, JOÃO ALVES e FELIPE PEDROSO de apanhar os peixes no Rio Paraíba.
Mas como tentassem e não conseguiam, subiram o rio até o Porto de Itaguaçu, sempre jogando as redes nas águas, sem apanhar peixes...
Diz o relato que a imagem foi levada para a residência de João Alves e passou a ser cuidada por sua mãe, D. Silvana da Rocha.
As primeiras documentações sobre o aparecimento da imagem estão no
"ARQUIVO DA CÚRIA METROPOLITANA DE APARECIDA" - que guarda o "1º Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antonio de Guaratinguetá", com anotações dos padres JOSÉ ALVES VILELA (1743) e JOÃO DE MORAIS E AGUIAR (1757), e no
"ARQUIVO DA COMPANHIA DE JESUS" em Roma.
Em 1734,
o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros, destinada a guardar a imagem, cuja fama de milagres já se estendia por quase todo o Brasil.
A capela foi aberta em 26 de julho de 1745.
Foi nela que no dia 20 de abril de 1822, o Príncipe Regente D.Pedro esteve em visita.
Em 1834 iniciou-se a construção da Basílica Velha, que foi inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.
Nessa basílica, a imagem foi esfacelada num atentado, a 16 de maio de 1978 e ficou totalmente fragmentada.
Ela foi restaurada no Museu de Arte de São Paulo - MASP e devolvida à basílica (19 de agosto), em magnífico cortejo.
Num gesto de carinho, como que acalentando a Senhora que viera das águas, os primeiros devotos cobriram a imagem com um manto.
Logo que passou à veneração pública, a piedade do povo simples, antecipando o título de "RAINHA DO BRASIL", que a Igreja daria à Senhora Aparecida, transformou aquele manto em um manto real.
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